Participação cívica:
Associados, mas passivos
A conclusão está num estudo feito pela Universidade Europeia para a Plataforma de
Associações da Sociedade Civil.
Mesmo
tendo como universo os portugueses inscritos em alguma associação é
incontestável o alheamento em relação à participação cívica.
Oitenta
por cento dos membros de associações nunca participaram numa ação de
voluntariado e raramente trabalharam em grupo para resolver um problema da
comunidade.
Setenta
por cento nunca participou num protesto. A maioria vota, mas raramente contacta
representantes do Estado para expressar a sua opinião.
O
cenário só melhora quando estão em causa questões de natureza ambiental. Quase
30 por cento dos participantes no estudo diz ter deixado de comprar algum
produto por não concordar com as políticas da empresa produtora.
Francisco
Cesário, investigador da Universidade Europeia (*) diz que estes números
representam uma ameaça ao desenvolvimento do país; "há uma tendência generalizada de afastamento do envolvimento
cívico. Isto é preocupante. Nenhuma nação consegue desenvolver-se, afirmar-se
sem o envolvimento dos próprios cidadãos".
O
estudo da Universidade Europeia não analisou as causas do alheamento. Para já,
limitou-se a fazer o diagnóstico.
*A Universidade
Europeia - instituição de ensino superior privado em Lisboa -
tem como missão Criar profissionais globais, por forma a
contribuir para o desenvolvimento da sociedade global através da preparação dos
estudantes, promovendo uma atitude empreendedora, baseada nos princípios da
responsabilidade social, internacionalização, excelência na investigação e
empregabilidade. https://www.europeia.pt/institucional/
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