TRINTA E SEIS ANOS DE SERVIÇO ÀS PESSOAS
“O Serviço Nacional de Saúde é
uma estrutura através do qual o Estado Português assegura o direito à saúde
(promoção, prevenção e vigilância) a todos os cidadãos de Portugal.
A sua criação remonta a 1979, após se terem reunido as condições políticas e sociais
provenientes da reestruturação política portuguesa da década de
1970.
O objetivo primário do
SNS é a persecução por parte do Estado, da responsabilidade que lhe cabe na proteção
da saúde individual e coletiva e para tal está munido de cuidados integrados de
saúde, nomeadamente a promoção e vigilância da saúde, a prevenção da doença,
o diagnóstico e tratamento dos
doentes e a reabilitação médica e social.
Em 1979 com a publicação
da Lei n.º 56/79, de 15 de setembro, a criação do Serviço Nacional de Saúde
(SNS) veio marcar o “nascimento” do sistema nacional de saúde, assegurando o
acesso universal, compreensivo e gratuito a cuidados de saúde. Até lá, a
assistência médica competia às famílias, instituições privadas e aos serviços
médico-sociais da Previdência. Ao Estado competia a assistência aos pobres.
Desde este ano que o sistema de cuidados de saúde português tem sido então
baseado na estrutura de um Serviço Nacional de Saúde (SNS), com seguro público,
cobertura universal, acesso quase livre no ponto de utilização de serviços e de
financiamento através de impostos.” ([i])
Desde 2009 o dia 15 de Setembro é dedicado Serviço Nacional
de Saúde, proporcionando a recordação e o reconhecimento público do seu papel
fundamental “na melhoria contínua do estado de saúde da população”, bem
como dos seus criadores e agentes, por se considerar que “se assume
como uma realização ímpar do regime democrático em Portugal, tendo contribuído
para uma forte diminuição das taxas de mortalidade e de morbilidade e para o
aumento da esperança e da qualidade da vida da população (…) posicionando o SNS
como um bom exemplo a nível mundial”, continuando a ser resposta à concretização de um dos mais
elementares e constitucionais direitos dos cidadãos – “todos têm direito à proteção da saúde e o dever de a defender e
promover” ([ii]).
A Federação Nacional de Voluntariado em Saúde, saúda o
Serviço Nacional de Saúde e todos que enquadrados nele e não só, se dedicam à
promoção da saúde e do bem-estar dos cidadãos, fazendo o bem bem feito por via
da prestação de serviços e cuidados cada vez com mais qualidade e com mais
satisfação dos intervenientes, pessoais e organizacionais.
Na linha da concretização destes objetivos, é essencial e
deve ser dada atenção diferenciada a quantos no Serviço Nacional de Saúde, se
dedicam, gratuitamente, com responsabilidade e com saber, a colaborar com os
serviços, complementando a ação dos colaboradores das Unidades de Saúde,
contribuindo assim e de modo decisivo e com muitas evidências, para a
excelência da qualidade global do SNS. São os voluntários.
Os voluntários do campo da saúde, pessoas sempre disponíveis
a dar uma palavra de ânimo ou um tempo de companhia ou de ajuda prática a
quantos servem ou utilizam os serviços do SNS, são uma realidade ineludível. São
muitos e cada vez mais. Estão presentes em quase todas as Unidades de Saúde, de
modo organizado ou não, mas sempre em espírito de serviço ao outro,
independentemente da sua “ascendência,
sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou
ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação
sexual.” ([iii])
Bem-hajam voluntários do campo da saúde em Portugal!
15 de
setembro de 2015
A
Direção da
Federação
Nacional de Voluntariado em Saúde
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