sábado, 8 de agosto de 2015

Pelos caminhos do Voluntariado

Hora de ajudar !
«É importante que a sociedade civil esteja ativa na ajuda ao outro», alerta a embaixadora do Ano Europeu para o Desenvolvimento. São, pois, precisos voluntários para ajudar quem mais precisa.

Agosto é mês de férias. O que significa que em modo de pausa ficam os problemas e arreliações. Mas o mundo não pára. Que o digam as vítimas dos conflitos que se desenrolam em diferentes parte do mundo e que nos entram, mesmo em tempo de lazer, em casa através das imagens da televisão. Por isso, e embora seja mês de férias, agosto é também o mês dedicado à ajuda humanitária.
O aumento dos conflitos e catástrofes naturais reforça a vulnerabilidade mundial e embora castigue sobretudo os países em desenvolvimento, aqueles onde mais se sentem as consequências não só das guerras, assim como dos eventos mais extremos (tremores de terra ou outros caprichos da natureza – estima-se que 97% das mortes por desastres naturais ocorram nestes países, não pode deixar o resto do mundo indiferente. Pouco (ou nada) preparados para lidar com estas situações, as nações mais desfavorecidas precisam de ajuda.
É a elas que as organizações humanitárias dedicam o seu trabalho, uma missão agravada pelo crescente número de conflitos. São, por isso, precisos mais recursos. «É necessário um esforço de todos e não só das organizações ou do Estado. É importante que a sociedade civil seja ativa na ajuda ao outro», pede a Cláudia Semedo, embaixadora do Ano Europeu para o Desenvolvimento.
Ou seja, todos podemos – e devemos – ajudar. Definida que está a estratégia da União Europeia (UE) para as ações de assistência humanitária, há sempre possibilidade de dar um contributo, sendo para isso promovidas iniciativas de voluntariado, que permitem passar das palavras à ação.

Voluntários precisam-se
O programa de voluntariado da UE ainda não passou do papel, mas prepara-se para dar os primeiro passos. E já tem objetivos definidos. O que se pretende é criar uma ‘bolsa’ de voluntários, que terá a missão de dar apoio prático na prestação de ajuda humanitária, contribuindo para fortalecer a capacidade local e resiliência das comunidades afetadas por crises.
Ao todo, esperam-se mais de 18.000 participantes, contando-se qualquer coisa como 10.000 oportunidades de voluntariado on-line, numa plataforma que irá disponibilizar todas as ofertas e que estará funcional já a partir de dezembro. O que a iniciativa oferece é, até 2020, a oportunidade para que os europeus se possam solidarizar com os que mais precisam.


http://www.destak.pt/artigo/238224-hora-de-ajudar

Sem comentários:

Enviar um comentário