«É importante que a sociedade civil esteja ativa na ajuda ao
outro», alerta a embaixadora do Ano Europeu para o Desenvolvimento. São, pois,
precisos voluntários para ajudar quem mais precisa.
Agosto é mês de férias. O que significa que em modo de pausa
ficam os problemas e arreliações. Mas o mundo não pára. Que o digam as vítimas
dos conflitos que se desenrolam em diferentes parte do mundo e que nos entram,
mesmo em tempo de lazer, em casa através das imagens da televisão. Por isso, e
embora seja mês de férias, agosto é também o mês dedicado à ajuda humanitária.
O aumento dos conflitos e catástrofes naturais reforça a
vulnerabilidade mundial e embora castigue sobretudo os países em
desenvolvimento, aqueles onde mais se sentem as consequências não só das
guerras, assim como dos eventos mais extremos (tremores de terra ou outros
caprichos da natureza – estima-se que 97% das mortes por desastres naturais
ocorram nestes países, não pode deixar o resto do mundo indiferente. Pouco (ou
nada) preparados para lidar com estas situações, as nações mais desfavorecidas
precisam de ajuda.
É a elas que as organizações humanitárias dedicam o seu
trabalho, uma missão agravada pelo crescente número de conflitos. São, por
isso, precisos mais recursos. «É necessário um esforço de todos e não só das
organizações ou do Estado. É importante que a sociedade civil seja ativa na
ajuda ao outro», pede a Cláudia Semedo, embaixadora do Ano Europeu para o
Desenvolvimento.
Ou seja, todos podemos – e devemos – ajudar. Definida que
está a estratégia da União Europeia (UE) para as ações de assistência humanitária,
há sempre possibilidade de dar um contributo, sendo para isso promovidas
iniciativas de voluntariado, que permitem passar das palavras à ação.
Voluntários precisam-se
O programa de voluntariado da UE ainda não passou do papel,
mas prepara-se para dar os primeiro passos. E já tem objetivos definidos. O que
se pretende é criar uma ‘bolsa’ de voluntários, que terá a missão de dar apoio
prático na prestação de ajuda humanitária, contribuindo para fortalecer a
capacidade local e resiliência das comunidades afetadas por crises.
Ao todo, esperam-se mais de 18.000 participantes, contando-se
qualquer coisa como 10.000 oportunidades de voluntariado on-line, numa
plataforma que irá disponibilizar todas as ofertas e que estará funcional já a
partir de dezembro. O que a iniciativa oferece é, até 2020, a oportunidade para
que os europeus se possam solidarizar com os que mais precisam.
http://www.destak.pt/artigo/238224-hora-de-ajudar
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