Nestes tempos
de mudanças, tão difíceis para todos, assiste-se a uma maior participação das
pessoas para que, com a sua disponibilidade e dedicação, possam contribuir para
o bem-estar daqueles para quem as dificuldades já são parte da sua vida há
muito tempo.
Receber e
transmitir amor é fundamental para o equilíbrio de cada voluntário e nada
melhor que vivê-lo nas mais diversas formas.
Chegada a uma
fase da vida livre das responsabilidades laborais e com maior disponibilidade
de tempo, sentimos necessidade de abraçar novas tarefas.
Tento impor a
mim própria uma filosofia de vida onde continuar a ser útil aos outros é também
um dos caminhos de realização pessoal.
Sou uma
privilegiada por estar ao serviço do voluntariado
hospitalar – Associação Elos
de Esperança no CHA- Unidade de Portimão -, porque me enriquece humanamente
dando-me aos outros.
Faz-me crescer a necessidade de aparecer na vida dos outros com um sorriso de esperança, sorriso que valorizo bastante.
Faz-me crescer a necessidade de aparecer na vida dos outros com um sorriso de esperança, sorriso que valorizo bastante.
Respeito
muito, e cada vez mais, a dor alheia. E são tão complexos os caminhos e
contornos da dor!
Como dizia Saint-Exupéry, «aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós».
Como dizia Saint-Exupéry, «aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós».
Comemora-se
no dia 5 de dezembro o Dia Internacional do Voluntariado. Os dias
internacionais servem para trazer temas para a ordem do dia.
Servem para
fazer balanços, para valorizar o trabalho de muitos voluntários que constroem o
país e a coesão social sem se fazerem notar. Hoje celebra-se esta dádiva: a da
entrega gratuita ao outro.
Por
curiosidade, na nossa associação, Elos de Esperança, de janeiro a outubro do
corrente ano, na Unidade Hospitalar de Portimão, nos diversos serviços
hospitalares, os nossos voluntários, totalizaram 21761 horas de trabalho ativo.
Em outubro, os 123 voluntários ativos, totalizaram 2178 horas de serviço. Sem dúvida
que somos uma gota no oceano.
Mas, como dizia Madre Teresa de Calcutá, sem essa gota o oceano seria bem diferente.
Mas, como dizia Madre Teresa de Calcutá, sem essa gota o oceano seria bem diferente.
O voluntário
é um cidadão com mestrado. Mestrado em generosidade, em paciência, em
desprendimento.
Como diz Agustina Bessa Luís, «o voluntariado não é uma ocupação é uma travessia na noite onde se inventa o dia seguinte».
Como diz Agustina Bessa Luís, «o voluntariado não é uma ocupação é uma travessia na noite onde se inventa o dia seguinte».
De uma coisa
estamos certos, «desta vida nada se leva… a não ser a vida que se leva…só se
deixa…; então, deixamos o nosso melhor.…O nosso melhor sorriso…, o nosso maior
abraço…, a nossa melhor história…, a nossa melhor intenção…, toda a nossa
compreensão e, do nosso amor, a maior porção.
Só queremos ficar na memória de alguém como outro alguém que era do Bem».
Fernanda Teixeira, Presidente da Associação Elos de Esperança / 7 de Dezembro de 2014
Só queremos ficar na memória de alguém como outro alguém que era do Bem».
Fernanda Teixeira, Presidente da Associação Elos de Esperança / 7 de Dezembro de 2014
Transcrição incompleta a partir de: http://www.barlavento.pt/index.php/noticia?id=62447
/ Tribuna Livre
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