segunda-feira, 31 de agosto de 2015

HOJE É!...........

DIA INTERNACIONAL DA SOLIDARIEDADE

Hoje, “dia 31 de Agosto celebra-se o Dia Internacional da Solidariedade para promover e fortalecer os ideais ligados a este valor, fundamentais para as relações entre os países, os povos e as pessoas.
Na Declaração do Milénio das Nações Unidas (setembro de 2000), a solidariedade foi reconhecida como um dos valores fundamentais para as relações internacionais no século XXI.
Em 31 de Agosto de 2000, a ONU – Organização das Nações Unidas, proclamou esta data com o objetivo de promover e fortalecer os ideais de solidariedade (sentido de ajuda) entre as nações, povos e indivíduos, nomeadamente em situações difíceis de origens diversas.
Solidariedade é a adesão espontânea à causa dos outros, numa ação generosa e bem-intencionada. Ser solidário é ajudar sem esperar nada em troca, sem segundas intenções.”
Afinal, ser solidário é ser voluntário. É servir sem esperar ser servido. É dar sem esperar vir a receber. É ajudar sem esperar ser ajudado. É cooperar na linha da complementaridade, sem querer substituir profissionais e outros colaboradores das diferentes Organizações que desenvolvem atividade em prol da saúde e do bem-estar de cada pessoa, de todas as pessoas. O voluntariado é afinal, se não o caminho, pelo menos o melhor caminho para a prática da solidariedade, não só interpessoal mas também a nível mais global e social, no sentido alargado do termo.
Independentemente das motivações de cada voluntário e das Organizações de voluntariado, há a certeza que o desenvolvimento das ações voluntárias tem impacto positivo nas pessoas, nas organizações e nas comunidades. Se em certas situações, é mensurável, em outras, como no caso da voluntariado que se realiza no campo da saúde, esse impacto não o é.
Em Portugal, é rara a Unidade Hospitalar do Serviço Nacional de Saúde, que não integre um serviço de voluntariado organizado. Sabe-se que esse serviço, independentemente das dificuldades ou facilidades de atuação e de organização, é sempre uma mais-valia para os destinatários da ação voluntária. Sejam eles, doentes, familiares, outros utentes, outros colaboradores; e toda a Unidade de Saúde. O voluntariado organizado no campo da saúde, é um bem muito precioso que deve continuar a ser implementado, a ser organizado; e a ser muito querido e amado por todos os intervenientes na promoção da saúde e do bem-estar das pessoas. É consensual que o voluntariado organizado no campo da saúde, é importante contributo para a prestação de serviços e cuidados com mais qualidade, e com mais satisfação de todos os intervenientes, sejam pessoais sejam organizacionais.
Neste Dia Internacional da Solidariedade, a Federação Nacional de Voluntariado em Saúde, saúda todos os voluntários e demais obreiros da solidariedade que escolheram e continuam a escolher o voluntariado como caminho para a prática daquela. Aqueles e aquelas que escolhem dar-se, que escolhem servir, que escolhem ser portadores de palavras e ombros amigos, que escolhem levar à prática o amor pelos outros. Amor esse que deixa marcas positivas e que promove o bem-estar e o desenvolvimento pessoal e social; que promove a felicidade. Finalmente, que é exercício de uma cidadania ativa, qual missão e fins do voluntariado.
Porto,31 de agosto de 2015

O presidente da Direção da
Federação Nacional de Voluntariado em Saúde

sábado, 8 de agosto de 2015

Pelos caminhos do Voluntariado

Hora de ajudar !
«É importante que a sociedade civil esteja ativa na ajuda ao outro», alerta a embaixadora do Ano Europeu para o Desenvolvimento. São, pois, precisos voluntários para ajudar quem mais precisa.

Agosto é mês de férias. O que significa que em modo de pausa ficam os problemas e arreliações. Mas o mundo não pára. Que o digam as vítimas dos conflitos que se desenrolam em diferentes parte do mundo e que nos entram, mesmo em tempo de lazer, em casa através das imagens da televisão. Por isso, e embora seja mês de férias, agosto é também o mês dedicado à ajuda humanitária.
O aumento dos conflitos e catástrofes naturais reforça a vulnerabilidade mundial e embora castigue sobretudo os países em desenvolvimento, aqueles onde mais se sentem as consequências não só das guerras, assim como dos eventos mais extremos (tremores de terra ou outros caprichos da natureza – estima-se que 97% das mortes por desastres naturais ocorram nestes países, não pode deixar o resto do mundo indiferente. Pouco (ou nada) preparados para lidar com estas situações, as nações mais desfavorecidas precisam de ajuda.
É a elas que as organizações humanitárias dedicam o seu trabalho, uma missão agravada pelo crescente número de conflitos. São, por isso, precisos mais recursos. «É necessário um esforço de todos e não só das organizações ou do Estado. É importante que a sociedade civil seja ativa na ajuda ao outro», pede a Cláudia Semedo, embaixadora do Ano Europeu para o Desenvolvimento.
Ou seja, todos podemos – e devemos – ajudar. Definida que está a estratégia da União Europeia (UE) para as ações de assistência humanitária, há sempre possibilidade de dar um contributo, sendo para isso promovidas iniciativas de voluntariado, que permitem passar das palavras à ação.

Voluntários precisam-se
O programa de voluntariado da UE ainda não passou do papel, mas prepara-se para dar os primeiro passos. E já tem objetivos definidos. O que se pretende é criar uma ‘bolsa’ de voluntários, que terá a missão de dar apoio prático na prestação de ajuda humanitária, contribuindo para fortalecer a capacidade local e resiliência das comunidades afetadas por crises.
Ao todo, esperam-se mais de 18.000 participantes, contando-se qualquer coisa como 10.000 oportunidades de voluntariado on-line, numa plataforma que irá disponibilizar todas as ofertas e que estará funcional já a partir de dezembro. O que a iniciativa oferece é, até 2020, a oportunidade para que os europeus se possam solidarizar com os que mais precisam.


http://www.destak.pt/artigo/238224-hora-de-ajudar